Lembre-se: espermatozoides resistem a Coca-Cola

Acho que todo mundo já ouviu as histórias mais escabrosas sobre o poder corrosivo da Coca-Cola: como ela desentope pias; como um osso ou dente deixado para curtir num copo do refrigerante fica mole depois de alguns dias (deixar um osso ou dente alguns dias num copo de limonada tem o mesmo efeito, aliás). Enfim: sejam quais forem os poderes destrutivos da Coca-Cola, o esperma humano é imune.

O website Improbable Research, mantido pelo mesmo grupo que anualmente oferece o Prêmio IgNobel, chama a atenção de seus leitores, nesta terça-feira, para a notícia de um casal vietnamita que tentou evitar a gravidez lavando a vagina da moça com Coca-Cola após la petite mort, mas não obteve o resultado esperado.

O assunto chamou a atenção do pessoal do IgNobel porque o prêmio de Química de 2008 foi dividido entre dois grupos, um que disse ter descoberto que a Coca-Cola era um bom espermicida e outro dizendo ter provado que o primeiro grupo estava errado.

O estudo com resultado negativo foi bem minucioso, aliás. Foram testadas Coca-Cola, New Coke (uma versão mais doce da Coca tradicional), New Coke sem cafeína e Pepsi. Como o estudo é de 1987, acho que a Coca Zero e a Pepsi Twist ainda não estavam no mercado. Resultado? "Nenhuma delas foi capaz de reduzir a mobilidade do esperma abaixo de 70% dos controles em menos de uma hora".

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