Há muita coisa a lamentar sobre a eleição de Marco Feliciano para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, e muitas críticas pertinentes estão sendo feitas por gente muito mais preparada do que eu para debater a fundo a miséria da política brasileira. Da parte que me toca, o que realmente chama a atenção é o uso que o deputado-pastor (ou pastor-deputado) fez do desfecho da narrativa bíblica do Dilúvio para "explicar" os problemas atuais do continente africano e o racismo que sofrem os povos de etnia africana. O Dilúvio bíblico é, como imagino que todo mundo que se interessa pelo assunto sabe, um "fanfic" baseado na história, inserida no Épico de Gilgamesh , de Utnaphistim, o homem que sobreviveu ao dilúvio universal provocado pelos deuses e que acabou premiado com a imortalidade. O que menos gente talvez saiba é que a narrativa bíblica, tal como aparece no capítulo 7 do Gênese, é na verdade uma fusão de duas versões conflitantes: numa delas, Noé le
(Nota aos leitores: esta postagem foi ampliada em 2015 e virou um capítulo inteiro do meu Livro da Astrologia , um tratamento mais detalhado da arte, sua história e dos testes científicos a que foi submetida.) Eis que, graças a um astrônomo de Minneapolis, EUA , a cultura popular redescobriu que o zodíaco usado na confecção de horóscopos não corresponde ao estado real das coisas no céu. O impacto e a surpresa provocados pela "chocante" informação (em domínio público há séculos), que causou ondas de comentários no Twitter, é o tipo de coisa que me faz pensar se o planeta não estaria em mãos mais sábias se as baratas tomassem o poder logo de uma vez. Mas, não compensa ser ranzinza aos domingos. Se você se interessou pela história da entrada do "signo" de Ofiúco (o Carregador de Serpentes) e quiser ter uma ideia mais clara do que se trata essa confusão toda, continue lendo. Antes de ser o nome de um disco com símbolos engraçados na borda, a palavra "zodía
Buraco aberto por meteorito em lago congelado. Foto de Andrey Orlov Postagem atualizada na manhã e sábado, 16/2, com informações da Nasa ! O que se sabe até o momento (via RT e Astronomy Now ): um meteoro, com massa estimada, antes de sua entrada na atmosfera terrestre, em 50 9.000 toneladas, explodiu sobre o sul da Rússia, a leste dos Montes Urais, por volta das 9h20 da manhã, hora local (1h20 da madrugada, no Brasil). Pelo menos três fragmentos já foram recuperados, dois na vizinhança do Lago Chebarkul, perto da cidade de Chelyabinsk, a 1.500 km de Moscou. O terceiro fragmento estava a 80 km dali, na cidade de Zlatoust. As ondas de choque e os fragmentos menores produzidos pela passagem do meteoro causaram danos que, por sua vez, levaram mais de 900 1.000 pessoa a procurar serviços de saúde. Pelo menos duas pessoas estariam em estado grave. De acordo com a prefeitura de Chelyabisnk, uma cidade de 1,1 milhão de habitantes, citada pelo site RT, cerca de 3.000 edifícios f
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