Intuição artificial bate a humana, missão a Marte e mais

O computador AlphaGo, criado pela empresa britânica Google DeepMind, uma subsidiária da americana Google, derrotou o segundo melhor jogador de go do mundo, o sul-coreano Lee Sedol, em quatro de uma série de cinco partidas: o computador obteve três vitórias consecutivas, perdeu um jogo e voltou a vencer a disputa final. O torneio foi realizado no início do mês, em Seul, 19 anos depois de o então campeão mundial de xadrez Garry Kasparov ter sido derrotado pelo computador Deep Blue, da IBM. 

Em go é impossível usar mera “força bruta” computacional para testar e descartar possíveis jogadas até se encontrar uma opção ótima – o processo usado por Deep Blue contra Kasparov. Assim, o AlphaGo foi construído de modo a deduzir critérios próprios para decidir cada lance. Para tanto, a máquina se vale de análises estatísticas de uma memória de milhões de movimentos feitos por seres humanos, e da experiência adquirida em jogos que disputou contra si mesmo. Executivos do Google comparam essa faculdade a um modelo artificial da intuição humana.

Também na última semana, a missão ExoMars 2016, uma iniciativa conjunta da Agência Espacial Europeia (ESA) e da agência russa Roscosmos, foi lançada da base de Baikonur, no Cazaquistão, no início da última semana. Primeira iniciativa do programa ExoMars, a missão é composta por um satélite que vai analisar a presença de gases importantes para a busca de vida extraterrestre, como o metano, na atmosfera marciana e por um módulo que deve pousar no planeta. A íntegra dessas e de outras notas sobre a ciência no mundo você encontra no Telescópio do Jornal da Unicamp.

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